Slash: músico fará leilão de guitarras e carro

sábado, 19 de fevereiro de 2011


Quem quer se vestir com roupas do SLASH, tocar suas guitarras e dirigir seu Corvette Stingray? O ex-guitarrista do GUNS N' ROSES fez uma parceria com uma casa de leilões de Beverly Hills para vender uma gama de bens pessoais aos fãs e colecionadores, a partir do próximo mês.

Compradores apaixonados por crânios e dinossauros estão com sorte, além daqueles que suas salas brilhariam com um mobiliário exótico do Sudeste Asiático.

Uma parte considerável do valor arrecadado na venda, que acontecerá no dia 26 de março, vai para a caridade, segundo Julien's Auctions, empresa especializada na venda de memorabilia.

O leiloeiro Darren Julien disse esperar que a maioria dos itens sejam vendidos no exterior, principalmente no Japão e outros mercados asiáticos, onde o GUNS N 'ROSES ainda são reverenciados.

Um dos perigos de ser um rock star bem sucedido por mais de 20 anos é que o dinheiro compra um monte de porcarias. "Eu tenho o mau hábito de colecionar coisas que eu não uso necessariamente", disse Slash à Reuters.

Um dos itens do leilão é o Corvette Stingray 1966, cujo valor estimado de venda será de, pelo menos, 90.000 a 100.000 dólares, e descrito por Slash como "um monstro de um carro". Outros itens como jaquetas, guitarras, camisas e joias também serão leiloados.

Uma recente mudança de casa deu ao roqueiro de 45 anos de idade e sua esposa, Perla, uma desculpa perfeita para abrir os armários aos seus fãs e aumentar os cofres de uma instituição de caridade local, que ajuda adolescentes vítimas de abuso e sem-teto.

U2: quarto show no Brasil pode ser anunciado em breve

Um quarto show no Brasil da banda irlandesa U2 pode ser anunciado em breve.

De acordo com a colunista da Folha de SP, Mônica Bergamo, os produtores estão em negociação com a banda para agendar mais uma data. O local seria o estádio do Morumbi - onde estão agendados os outros três shows do grupo - que recebe 1,2 milhão de aluguel por cada show abrigado.

A coluna completa pode ser lida (somente para assinantes Uol/Folha) neste link.

Steven Adler: "vergonha por Axl e Slash por não se falarem"


Steven Adler, fundador do GUNS N’ ROSES e do ADLER’S APPETITTE, concedeu uma entrevista para o The Jewish Chronicle. O baterista disse que sente vergonha do Slash e Axl Rose por estarem brigados há anos. "Por que você acha que nós éramos bem-sucedidos? Porque nós cinco tínhamos algo especial. Tínhamos uma ligação e não importa as besteiras que aconteceu nesses anos; há uma coisa que Axl (Rose) e os seus advogados nunca vão poder tirar, é a nossa irmandade, que nos ajudou a alcançar as metas que tínhamos quando éramos adolescentes. E o que meus irmãos fazem de melhor? Eles lutam uns com os outros! Eu não os odeio agora porque minhas feridas estão curadas. Mas, fico com vergonha do Axl e Slash por não se falarem. E a cada dia que eles não se falam, será outro dia em que a magia não está sendo mais criada. Não importa que façamos uma turnê, um registro ou uma música, os deuses vão querer ouvir”, diz Adler.

Quando perguntado por qual motivo uma reunião da formação clássica deve acontecer, ele explica: "Há todo o amor que recebo em todo o mundo. Ouvi dizerem 'Appetite For Destruction' é a trilha sonora de minha vida em diversos idiomas. E há todo o dinheiro que podemos fazer. Isto renderia bilhões de dólares. Tudo que precisamos é subir juntos no palco por 90 minutos. E eu quero terminar o que comecei. Agradeço a Deus por ter colocado estes estúpidos em minha vida".

Além disso, o baterista falou da sua luta contra as drogas que há décadas está tentando acabar com o vício. “Eu tentei me matar, não é fácil! Eu já tive um AVC, um leve ataque cardíaco e fiquei em coma por quatro dias. Meu médico disse que o meu lado esquerdo poderia ficar paralisado quando tive o AVC. Eu fui abençoado, porque continuo tocando bateria, mas, não como era antes. Tenho 46 anos, a maioria das pessoas que eu conheci não passou dos 20 anos de idade”.

Slash: guitarrista fala sobre sua produtora de filmes

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O guitarrista do VELVET REVOLVER e ex-GUNS N' ROSES, Slash conversou com o Bloody Disgusting sobre sua nova empresa produtora de filmes de terror, Slasher Films.

Slash revelou os primeiros filmes a serem produzidos pela Slasher Films durante uma coletiva de imprensa nesse último final de semana no Sundance Film Festival em Park City, Utah. Um dos projetos que a nova empresa está desenvolvendo é "Wake The Dead", baseado na revista em quadrinhos escrita por Steve Niles, que escreveu a famosa revista de vampiros "30 Days Of Night".

Slash descreveu o projeto ao Inside Movies, definindo-o como "basicamente uma história moderna e joven história de Frankenstein sobre um brilhante universitário que descobriu como animar tecido morto – mas ele é um adolescente, então ele passa dos limites."


A empresa tem três outros filmes em desenvolvimento, incluindo "Nothing To Fear" (Nada a temer, em tradução livre), sobre uma cidade que se encontra em um portal para o inferno; "Theorem", (Teorema, em tradução livre), sobre um matemático que descobre uma equação para o mal; e "The Other Kingdom" (O Outro Reino, em tradução livre), que é sobre um hospital acometido por uma epidemia que transforma as pessoas em zumbis.

Um filme que você não verá sair pela companhia tão cedo é uma versão em filme da biografia de Slash de 2007. Ele disse à The Pulse Of Radio há um tempo que só havia uma forma dele permitir que o livro fosse adaptado para a telona. "A única coisa que eu não os deixaria fazer ou permitir que eles fizessem seria fazer o filme com personagens que estão nele, da forma como são na vida real," ele disse. "Sabe, se você quisesse pegar a história e inventar algumas pessoas (risos) e mudar os nomes e todo esse tipo de coisa, e fazer todos fictícios, seria interessante. Mas se você fosse tentar e fazer, 'Ok, esse é o Slash e esse é o Axl (Rose) e essa é a mãe do Slash, e esse personagem será o Scott (Weiland),' não, eu não permitiria."

Niles disse ao Los Angeles Times como é trabalhar com o Slash, "Nós queremos recapturar a qualidade de terror como eles fizeram nos anos 70, terror onde você se importa com os personagens e com a história... Quando (eu) conheci o Slash nós imediatamente nos conectamos em nosso amor pelo terror e na forma que queríamos ver os filmes de terror feitos. Eu nunca sonhei em um milhão de anos que eu conheceria o Slash, muito menos trabalharia com ele. Estou extasiado."

"Wake The Dead" será produzido conjuntamente por Slash e Rob Eric da Scout Productions. Jay Russel ["Ladder 49" (no Brasil "Brigada 49")] irá dirigir, de acordo com Collider.

Slash: "Axl é um dos melhores frontmen e compositores"

SLASH fez as seguintes afirmações, em uma entrevista ao Entertainment Weekly, sobre uma pesquisa realizada pelo site MusicRadar que elegeu AXL ROSE como melhor vocalista:

Entertainment Weekly: Você viu aquela pesquisa no MusicRadar em que Axl foi votado como o maior vocalista de todos os tempos?

Slash: "Sim, achei muito legal. Tivemos nossas diferenças, mas nunca vou desconsiderar o fato de que o Guns N’ Roses original foi uma das melhores bandas de Rock e que Axl é um dos melhores frontmen e compositores no estilo".

Você teria votado nele?

Slash: "Talvez. Nunca parei para pensar nisso. Há ele, Roger Daltrey, Steven Tyler, Robert Plant, Mick Jagger… Provavelmente votaria em Mick, porque ele faz isso há tanto tempo e é um dos mais carismáticos. Mas se houvesse um Top 5, Axl estaria lá. E John Lennon também."

SLASH fez as seguintes afirmações, em uma entrevista ao Entertainment Weekly, sobre uma pesquisa realizada pelo site MusicRadar que elegeu AXL ROSE como melhor vocalista:

Entertainment Weekly: Você viu aquela pesquisa no MusicRadar em que Axl foi votado como o maior vocalista de todos os tempos?

Slash: "Sim, achei muito legal. Tivemos nossas diferenças, mas nunca vou desconsiderar o fato de que o Guns N’ Roses original foi uma das melhores bandas de Rock e que Axl é um dos melhores frontmen e compositores no estilo".

Você teria votado nele?

Slash: "Talvez. Nunca parei para pensar nisso. Há ele, Roger Daltrey, Steven Tyler, Robert Plant, Mick Jagger… Provavelmente votaria em Mick, porque ele faz isso há tanto tempo e é um dos mais carismáticos. Mas se houvesse um Top 5, Axl estaria lá. E John Lennon também."

A polêmica origem do termo Heavy Metal

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A idéia de escrever sobre a gênese do termo heavy metal veio há um ano e meio atrás quando fomos contatados por uma famosa revista nacional afim de encontrar dados sobre o início do movimento, as razões da utilização da expressão em questão, entre outras coisas. Toda a equipe Whiplash! trabalhou para que uma resposta digna fosse apresentada aos leitores de tal publicação. Artigos foram produzidos, incluindo este, “A Polêmica Origem do Termo Heavy Metal” e o excelente “Sir Lord Baltimore, o Sirlordão”, lançado na coluna Hardão Setentista, do amigo Marcos A. M. Cruz.

Infelizmente, após receber todo o material, o repórter que nos procurou decidiu fazer uma edição acrescentando noções próprias. O resultado desastroso incluiu o Nirvana na categoria hard rock e negligenciou a existência de nomes capitais para a definição de música heavy e heavy metal. Por essas e outras, publico agora, oficialmente, o material no Whiplash!, de onde ele definitivamente não deveria ter saído.

Este artigo já nasce polêmico, assim como o estilo musical que nos motiva a escrevê-lo. É de grande dificuldade falar com exatidão a origem do termo heavy metal. Depois do sucesso da idéia, todos os compartilhantes da época (final dos anos 60) quiseram puxar a sardinha para si, e, sem um olhar epistemológico, dificilmente nos colocaremos próximos à realidade da problemática aqui apresentada.

É preciso, antes de tudo, deixar claro que “heavy metal” já possuía um significado militar e científico antes de qualquer relação sonora, e a utilização da expressão é constatada com freqüência em diversos estudos de décadas anteriores à explosão do novo estilo musical.

No início dos anos 30 fora usada para denominar armas de longo alcance e precisão. Porém, segundo William Morris, autor de “Dictionary Of Word And Phrase Origins”, o sentido dado ia além e tratava mais especificamente de tanques de guerra considerados então as sensações em aspectos tecnológicos.

O dicionário inglês Oxford trata do uso de heavy metal na ciência e relata que em 1936, no livro “Bjerrum’s Inorganic Chesmitry”, o cientista dinamarquês Niels Bjerrum trabalha, através da densidade da forma elementar do metal, a definição de ‘heavy metals’. Para ele, tais metais possuiriam densidades maiores que 7g/cm³.


William S. Burroughs
Assim, configuramos claramente ao menos a terminologia que se distanciava da música. Partindo com maior especificidade, uma verdade em relação a toda a polêmica é que a proximidade à música se inicia com William S. Burroughs (1914 – 1997), mas não por questão de melodias, harmonias ou ritmos, e sim, provavelmente, por uma identificação à sua irreverência, o tom satírico de suas abordagens de múltiplos assuntos, numa contra-cultura proposta e exposta que encantou toda uma geração, impulsionou os movimentos sociais da época, e também influenciou pensadores como Gilles Deleuze e Félix Guattari.

O autor que ganhou grande repercussão com "Naked Lunch" (1959) - traduzido para "Almoço Nú" no Brasil (1985 - Editora Brasiliense) -, donde costumeiramente dizem que temos a origem do termo heavy metal, explorou questões sobre homossexualidade, autoritarismo, ciência e drogadicção, porém nada diretamente ligado a um estilo musical.

Sua influência no que vem a posteriori da cena musical, do rock leve ao pesado, é inegável. Todavia, ao usar o termo em “Naked Lunch”, Burroughs referia-se, em metáfora, à ingestão de “comida envenenada” nas ruas de Urano – “eating heavy metal meals on the streets of Uranus...” (BURROUGHS, 1959).

Em termos musicais, a primeira referência ao termo vem no ano de 1967 com a banda Hapshash & The Coloured Coat, em seu álbum intitulado “Featuring The Human Host And The Heavy Metal Kids”. Novamente não há referência a um estilo musical específico, inclusive o conjunto em pauta caracterizava-se por uma salada musical estranhíssima, em jams e improvisos terríveis, melhores definidos por Marcos A. M. Cruz: “uma banda banhada a ácido e fazendo bizarrices meio desafinadas”.

Um ano depois vem o mais famoso dentre aqueles que, de fato, aproximam-se do pioneirismo sobre a expressão “heavy metal” como é mais conhecida hoje. O Steppenwolf usa a frase “I like smoke and lightning, heavy metal thunder”, num dos maiores sucessos da história, a música “Born To Be Wild”.

Muitos passaram então a clamar pela original nomeação de heavy metal como uma vertente do rock, incluindo John Kay, vocalista do último grupo mencionado. Instaurou-se uma real batalha acerca do assunto. Nada muito novo se refletirmos bem. Apenas a velha história do filho renegado que faz sucesso e é conseqüentemente alvo de um instantâneo e fervoroso ‘amor’ de vários candidatos a pais. Um curiosíssimo ímpeto paterno suscitado na multidão.


Lester Bangs
Os rumores sobre o verdadeiro autor cresceram imensamente após o filme “Quase Famosos”, inspirado na história do crítico musical Lester Bangs (1948 – 1982). As alegações de que ele seria o responsável pela expressão se espalharam e, como prova, haveria um artigo escrito pelo mesmo sobre o Black Sabbath, e publicado pela revista CREEM. Contudo, não existe qualquer menção a heavy metal no trabalho sobredito.



Mike Saunders
Ficaríamos, em vista as considerações acima, sem qualquer embasamento e noção para localizarmos a origem do termo “heavy metal”. Porém, o segredo é desvendado ou, no mínimo, encontra seu único rastro concreto no trabalho do também crítico musical e posteriormente fundador do conjunto Angry Samoans, Mike Saunders. Numa resenha do disco “Kingdom Come” (gravado em 1970 e lançado em 1971) do Sir Lord Baltimore escrita por ele para a revista CREEM de Maio de 1971, fica comprovado o uso de “heavy metal” como descrição de uma vertente musical pela primeira vez na história.

As confusões com outros críticos, como por exemplo, Dave Marsh, ocorrem freqüentemente. No caso deste último, também foi um pioneiro, é verdade. Exatamente neste mesmo lançamento da histórica CREEM, Marsh definiu punk rock em artigo sobre o Question Mark And The Mysterians.

Leituras e sites recomendados:

“Let It Burt – The Life & Times Of Lester Bangs, America’s Greatest Rock Critic”
Livro de Jim DeRogatis

Site Oficial da Revista Creem
Versão original da resenha de Mike Saunders para o
álbum “Kingdom Come” do Sir Lord Baltimore)

As 100 Maiores Bandas de Hard Rock de Todos os Tempos

100. Quiet Riot
099. Bad Brains
098. Mountain
097. Primus
096. Meat Loaf
095. Fugazi
094. Yes
093. Lenny Kravitz
092. Black Crowes
091. Danzig/Misfits
090. Rainbow
089. Lita Ford
088. Tool
087. King Crimson
086. Foreigner
085. Whitesnake
084. UFO
083. King's X
082. Queensryche
081. Pixies
080. Green Day
079. Ratt
078. Marilyn Manson
077. Hole
076. Bon Jovi
075. Spinal Tap
074. Pat Banatar
073. Twisted Sister
072. Foo Fighters
071. Lynyrd Skynyrd
070. Living Colour
069 Megadeth
068. Hüsker Dü
067. Rolling Stones
066. Joan Jett & the Blackhearts
065. The Cult
064. Steppenwolf
063. Boston
062. Ministry
061. Jethro Tull
060. NewYork Dolls
059. Bad Company
058. Anthrax
057. Heart
056. White Zombie
055. Blue Öyster Cult
054. Sonic Youth
053. Korn
052. Faith No More
051. Thin Lizzy
050. Slayer
049. Smashing Pumpkins
048. Janis Joplin
047. Rollins Band/Black Flag (Henry Rollins)
046. Scorpions
045. Pantera
044. ZZ Top
043. Nine Inch Nails
042. Kinks
041. Ted Nugent
040. Stone Temple Pilots
039. Neil Young
038. MC5
037. Yardbirds
036. Frank Zappa
035. Jane's Addiction
033. Rage Against The Machine
032. Doors
031. Def Leppard
030. Red Hot Chili Peppers
029. Mötley Crüe
028. Rush
027. Iggy Pop/Stooges
026. Motörhead
025. Cheap Trick
024. Iron Maiden
023. Judas Priest
022. Deep Purple
021. Pearl Jam
020. Alice Cooper
019. The Clash
018. Ozzy Osbourne
017. Ramones
016. Cream
015. Pink Floyd
014. Sound Garden
013. Queen
012. Sex Pistols
011. Aerosmith
010. Kiss
009. Guns N' Roses
008. The Who
007. Van Halen
006. Nirvana
005. Metallica
004. AC/DC
003. Jimi Hendrix Experience
002. Black Sabbath
001. Led Zeppelin


segundo o canal VHI Music tevevision

Alter Bridge: Myles Kennedy pretende lançar álbum solo


Rick Landers, do Guitar Internacional, recentemente conduziu uma entrevista com Myles Kennedy (ALTER BRIDGE, SLASH). Seguem alguns trechos:

Guitar International: O Alter Bridge já teve algum período ruim em que as coisas não estavam fluindo e vocês se questionaram sobre continuar, ou nada irá separá-los?

Myles: Com certeza. Houve altos e baixos ao longo do percurso dos últimos sete anos e, para mim, eu questiono as coisas porque se trata de um negócio complicado. Mas quando tocamos, vemos vários de nossos apoiadores, o pessoal que continuaria indo aos shows. Eles me fizeram perceber que não se trata apenas de virar as costas, porque essas pessoas ainda gostam do que fazemos. Enquanto elas estiverem lá, faremos novos discos e tocaremos por aí.

Guitar International: Você conhecia Slash pessoalmente antes de cair na estrada com ele?

Myles: Eu o conheci, acredito, no fim de 2009. Ele me convidou para fazer parte do seu álbum solo. Nos saímos bem e ele deu a ideia de fazermos juntos a turnê, e começamos a viajar no ano passado. Tem sido algo muito legal e faremos mais no futuro.

Guitar International: Você tem planos para um álbum solo?

Myles: É engraçado. Quando houve a reunião do Creed, foi o que eu planejei e foi sobre o que trabalhei no ano de 2009. Boa parte já está gravado. Tenho que finalizar os vocais, mas a partir do momento que recebi a ligação do Slash, tratou-se apenas de achar alguém disposto a lançá-lo. Há alguns dias conversava com Slash e ele dizia: "então, quando lançará aquele disco solo?". Eu simplesmente respondi: "eu não sei".

Guitar International: É um álbum acústico ou elétrico?

Myles: Um pouco dos dois, mas a base de tudo é mais "cantor-compositor" do que qualquer outra coisa que eu tenha feito no passado. A maioria das músicas surgiu comigo sentado, com um violão. Mas quando se coloca tais composições no estúdio e se insere os arranjos, é perceptível que muitas canções se encaixam no formato elétrico. Algum dia finalizaremos isso e o pessoal poderá ouvir.

Velvet Revolver: seria Corey Taylor o novo vocalista?


Em entrevista publicada hoje pela Billboard, o vocalista do Slipknot e Stone Sour, COREY TAYLOR, nem confirma, mas também não nega os rumores sobre a sua entrada para a banda VELVET REVOLVER, em substituição a Scott Weiland.

“Continua nos próximos episódios”, disse Taylor em tom de brincadeira, depois de várias gargalhadas.

Sobre o futuro do Slipknot, o vocalista fala: ”Estou lá e cá. Há momentos em que eu digo ‘Vamos continuar’ e há outros que eu digo ‘Não é a mesma coisa sem ele [Paul Grey, morto em maio do ano passado]’. Agora minha preocupação está como passos de bebê. Perdemos um grande espaço na banda. Perdemos um membro da família – e em minha opinião -, é uma vibe diferente. Estou dando um passo por vez e só posso esperar que os outros caras da banda façam isso.”

E quanto à possibilidade de um novo disco: ”Há um monte de coisas que eu quero descobrir sobre mim antes que eu faça alguma coisa. Uma grande parte de mim está bem quando estou na banda. Mas estou em um momento diferente na minha vida... Musicalmente e espiritualmente. Não sou mais o cara com raiva. Várias coisas não têm o mesmo significado para mim e também há coisas que não tenho mais vontade de fazer. Faz sentindo isso?”

Há alguns dias, o baterista e o guitarrista do Velvet Revolver, Matt Sorum e Slash, sugeriram que o candidato para vocalista era conhecido e tinha um visual mais pesado que o vocalista anterior da banda.

E em entrevista ao Pulse of The Radio, Sorum deu mais dicas sobre o vocalista: ”Tínhamos olhado para ele há algum tempo. Você sabe, nós não gostamos de roubar vocalista. Weiland estava disponível, estava fora do Stone Temple Pilots. E não fomos até ele e falamos: ‘Ei cara... ‘. É uma situação parecida com este indivíduo [novo vocalista]. É legal porque sentimos aquelas pessoas da ética do trabalho que têm o nosso mesmo jeito [de trabalhar], porque quando falamos de negócios, nós estamos falando de negócio. E não vamos mexer nisso”.

Nos últimos dias, Sorum postou no site do Velvet que o anúncio de quem será o novo vocalista poderá ser feito ainda este mês.

Os rumores e as notícias continuavam a surgir, e vazamentos do álbum continuaram. Em 18 de junho, um website chamado Antiquiet postou um artigo com o título "Nós temos o 'Chinese Democracy' e valeu a espera". O site ofereceu nove faixas do álbum de forma ilegal. O homem por trás do vazamento, Kevin "Skwerl" Cogill, acabou sendo preso. Dentre as faixas constavam três músicas que ainda não tinham sido ouvidas: "If The World", "Rhiad N' The Bedouins" e uma faixa conhecida apenas como "Song #2" (que mais tarde descobriu-se ser a última faixa do álbum, "Prostitute"). "If The World" era a maior surpresa, uma música de R'n'B com um ritmo funk acentuado, guitarras de flamenco, arranjos de cordas e uma fanfarronice em cima de um tema de James Bond.

O público que comparecer ao primeiro dia do Rock in Rio terá a oportunidade de assistir quatro das maiores estrelas da cena pop internacional e nacional. Dia 23 de setembro, o Palco Mundo recebe o ícone britânico Elton John, as novas divas Katy Perry, dos Estados Unidos, e Rihanna, de Barbados – as duas pela primeira vez no Brasil –, e a brasileira Claudia Leitte. Posteriormente, será anunciado um show especial para abertura oficial do evento nesta mesma data. Quem quiser ficar informado pode acompanhar tudo por meio do site e das redes sociais do Rock in Rio, como Twitter – que já conta com mais de 122 mil seguidores –, Facebook (114 mil fãs) e Orkut (38 mil membros), entre outras.

Elton John

Elton John tem um apetite tão grande por novos desafios que é difícil resumir seu currículo. É cantor, compositor, hitmaker, ganhador de prêmios como Grammy, Oscar, Tony e BRIT, filantropo, Sir condecorado pela Rainha da Inglaterra e, recentemente, até mesmo editor-chefe de jornal The Independent no Dia Mundial da Luta Contra a Aids -, além, é claro, de um dos maiores vendedores de álbuns da história da música, com mais de 250 milhões de discos comercializados no mundo inteiro, 35 Discos de Ouro e 25 de Platina.

Em seus mais de quarenta anos de estrada, Elton John não desperdiçou um dia de trabalho, se transformando em um dos maiores astros internacionais da música, aclamado tanto pela crítica quanto pelo público. O sucesso veio no fim 1970 e início de 71, com o seu segundo álbum, Elton John, que, capitaneado por “Your Song”, projetou o músico internacionalmente. Esse era apenas o começo de uma longa carreira, que, de 1970 a 1995, veria John emplacar pelo menos um hit por ano no Top 40 da parada da Billboard. Entre os clássicos do cantor estão “Rocket Man”, “Tiny Dancer”, “Goodbye Yellow Brick Road’, “Nikita”, “Don't Let the Sun Go Down On Me”, “Sorry Seems to be the Hardest Word”, “Sacrifice”, “I Guess That's Why They Call It The Blues”, “I'm Still Standing” e “Candle In The Wind” – que, originalmente composta para Marilyn Monroe, foi transformada em hino para a Princesa Diana no ano de sua morte, em 1997. Do seu extenso currículo, ainda vale destacar trabalhos como a coautoria e participação na canção “Whatever Gets You Through The Night”, de John Lennon, em 1974, a trilha sonora da versão da Disney para O Rei Leão (1994) composta em parceria com o letrista Tim Rice – “Can You Feel The Love Tonight” rendeu a John seu primeiro Oscar por Melhor Canção Original –, a trilha do musical Billy Elliot, entre muitos outros. Em outubro do ano passado, Elton John lançou em colaboração com o lendário músico americano Leon Russel o CD The Union. Produzido pelo premiado T Bone Burnett, o álbum marca a primeira vez que os dois ícones trabalham juntos desde 1970 e traz composições de John com o letrista e parceiro de longa data Bernie Taupin, além de participações especiais de Neil Young e Brian Wilson.

Os números de vendas dos produtos do Elton John no país comprovam o sucesso do britânico entre o público brasileiro. De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), o músico já conquistou um Disco de Platina e seis de Ouro (o mais recente em 2009, com mais de 30 mil cópias comercializadas da coletânea Rocket Man), além de três certificações de ouro e três de platina com DVDs.

Música e muito mais

Com cada dia destinado a um estilo, o Rock in Rio é um festival para todas as tribos. A lista de nomes já confirmados pela organização para o Palco Mundo inclui: Red Hot Chili Peppers, Coldplay, Snow Patrol, Stone Sour, Metallica, Motörhead, Slipknot, Coheed and Cambria, Capital Inicial, Skank e NX Zero. Já o Palco Sunset, que receberá todos os dias quatro encontros especiais entre artistas consagrados e novos nomes da cena musical nacional e internacional, tem confirmado no line-up Erasmo Carlos e Arnaldo Antunes, que se apresentarão juntos em data a ser definida, Sepultura, Angra, Tulipa Ruiz, Cidadão Instigado, Marcelo Camelo, Orkestra Rumpilezz e Céu, que terão os seus parceiros e datas anunciados nos próximos meses. Novas atrações serão divulgadas em breve, reunindo mais uma vez os maiores nomes do rock e do pop mundial ― nacionais e estrangeiros, clássicos e contemporâneos ―, no maior evento de entretenimento e música do planeta. Serão 14 horas de festa por dia, com shows no Palco Mundo, Sunset, Eletrônica, Rock Street, e ainda roda-gigante, montanha russa, free fall, tirolesa, um shopping com 30 lojas, entre muitas outras novidades que transformarão a Cidade do Rock num verdadeiro parque de diversões para todas as idades.

Chinese Democracy 2008: A linha de chegada


Os rumores e as notícias continuavam a surgir, e vazamentos do álbum continuaram. Em 18 de junho, um website chamado Antiquiet postou um artigo com o título "Nós temos o 'Chinese Democracy' e valeu a espera". O site ofereceu nove faixas do álbum de forma ilegal. O homem por trás do vazamento, Kevin "Skwerl" Cogill, acabou sendo preso. Dentre as faixas constavam três músicas que ainda não tinham sido ouvidas: "If The World", "Rhiad N' The Bedouins" e uma faixa conhecida apenas como "Song #2" (que mais tarde descobriu-se ser a última faixa do álbum, "Prostitute"). "If The World" era a maior surpresa, uma música de R'n'B com um ritmo funk acentuado, guitarras de flamenco, arranjos de cordas e uma fanfarronice em cima de um tema de James Bond.

A revista Classic Rock apresentou nesta série, ano por ano, um relatório dos bastidores do álbum mais controverso de todos os tempos. As traduções serão publicadas diariamente no Whiplash!.

Compilado por: Lauri Löytökoski
Material adicional: Scott Rowley



Enquanto isso, o novo empresário de Axl - o peso-pesado Irving Azoff (que também empresaria os Eagles e o Velvet Revolver) - parecia ter sucesso onde outros falharam. Os boatos de um acordo de exclusividade com a rede Best Buy nos Estados Unidos eram numerosos - e se revelaram verdadeiros. Finalmente o álbum havia sido lançado. Um álbum de 14 faixas que levou 14 anos para ser feito.

Em Londres, para o Classic Rock Roll of Honour (evento no qual ele entregou a Ozzy Osbourne o 'Living Legend Award' e recebeu o prêmio 'Marshall 11' por serviços prestados à arte de se tocar guitarra), Slash estava relutante em dizer o que sentia ao ver o nome Guns n' Roses em inúmeras capas de revistas e ouvir a banda no rádio. "Está tudo bem", ele nos disse. "Não tenho nada a dizer sobre isso".

Poucos dias depois, contudo, falando de Los Angeles ao telefone, ele disse que ouviu as faixas que vazaram mas não o álbum completo: "uma coisa que vou dizer é que é um daqueles casos em que você ouve a voz dele - especialmente em uma gravação, após não ouví-la por um bom tempo - e constata que ele é um dos maiores vocalistas de rock de todos os tempos, eu tenho que dar esse crédito a ele. Eu torço para que o disco venda bem".